domingo, 24 de abril de 2011


 Sentimento desconhecido foi o que lhe chamei, um sentimento que nem eu própria, sim eu que o sinto, nem eu própria o sei descrever, sei e tenho a certeza que nunca ninguém vai sentir por ti o que eu sinto, quando merecias que eu te deixasse cair, eu fiz precisamente o contrário, dei-te a minha mão, quando o teu desejo era que eu morresse (sim tu chegaste a dizer-me isso), mesmo depois de teres feito tudo o que eu nunca mereci, eu continuei a lutar sem deixar-te sozinho uma única vez. Queria ver um sinal da tua parte, um pequenino sinal, era tudo o que pedia, para ter a certeza que o que me dizes é verdade, que não és apenas tu a iludir-me. Ambos prometemos um “para sempre”, sim porque o que sentíamos era mútuo, ou melhor isso era o que eu pensava, mas depois de tudo o que me fizeste eu mudei de opinião, apesar de ainda ter esperança e continuar a lutar por ti eu mudei de opinião. Ver-te sorrir para mim era a melhor coisa do mundo, era por isso que eu fazia as coisas mais parvas, eram parvas mas fazia-as só para te ver sorrir, ter-te nos meus braços era fantástico, era como abraçar o mundo e vê-lo sorrir só para mim, quando o fazias sentia-me importante, ouvir a tua voz era tudo o que eu desejava todos os dias. Rapidamente te tornaste num vício, ocupaste tudo o que podias ocupar e cuidar de ti já era uma prioridade, eras o meu dia-a-dia, a única pessoa que me fazia sorrir de verdade. Podes-me ter esquecido mas eu nunca te esqueci, não vou meter um passado para trás quando o passado ainda ocupa o presente, quando esse passado está bastante marcado. O amor é como a guerra, onde lutamos e esforçámo-nos para vencer todos os obstáculos, mas acaba por fazer um corte, uma ferida, por muito pequena e insignificante que seja, leva o seu tempo a cicatrizar, infelizmente a ferida que me abriste foi enorme e não tem maneira de curar, já fiz de tudo e dei de tudo mas a minha dor insiste em ficar. Fiz promessas que acabei por não cumprir (porque tu não deixaste), mas a mais importante de todas, eu faço aqui a jura que vai ser cumprida, nem que seja a última coisa que eu faça na vida (PROMETO)! Saí do fundo do poço e levantei-me só para te mostrar que posso cair no fundo mas que vou estar cá sempre para ti, porque por muito que tentem eu só quero saber de ti. Os meus olhos, esses não se desviam do maior objectivo, que és tu, e mantenho a minha mente no meu único motivo! Já não há anestesia para tudo aquilo que eu aguento, chego todos os dias a perguntar, porque é que aconteceu comigo, se nunca fiz mal a ninguém e apenas me preocupo (demais), não tinhas argumentos, portanto decidiste acabar sem me dar uma explicação, talvez eu até mereça melhor, mas o meu príncipe encantado és tu, quem lutou contra o dragão, e subiu as escadas para me salvar, quem me levou para casa num lindo cavalo branco, o meu verdadeiro herói é o que tu és!


«Viver e morrer por ti »

6 comentários:

  1. ó meu Deus, sabes o quão fofinha és?
    Tens mais um texto lindo *.*

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  2. quem me dera querida (:
    olha que tu também

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  3. então fala o roto para o nu :o
    que tu tambem *-*

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  4. já sabes minha martinha, que escreves super bem.
    mas estes textos têm de deixar de ser tristinhos, quer coisas muito alegres, como tu (:

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<3